Especialista, alerta para o risco do uso dos "ninhos" e protetores de berço

Publicado por: Redação
27/10/2021 04:50 PM
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Cortesia Pexels
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Andreza Cooper, especialista em cuidados de recém-nascidos de Hollywood, alerta para o risco do uso dos "ninhos" e protetores de berço

 

Profissional conta que o acessório, também chamado de redutor de berço, está banido no Canadá e também pode ser proibido nos Estados Unidos caso não atenda as novas regras de segurança

 

Andreza Cooper é uma brasileira que vive há 12 anos em Los Angeles onde é especialista em cuidados de recém-nascidos. Uma das profissionais mais requisitadas e reconhecidas entre as celebridades.

 

O trabalho com os bebês de mães e pais famosos de Hollywood trouxe a ela um reconhecimento que a transformou em uma voz confiável sobre o assunto em suas redes sociais, onde tem chamado sua atenção a quantidade de mensagens que recebe do Brasil perguntando sobre o uso dos chamados “ninhos”, ou redutores de berço.

 

Um acessório que oferece risco de sufocamento aos bebês de até dois anos e que, por isso, já foi banido do Canadá, mesmo caminho que os Estados Unidos devem seguir a partir de meados de 2022.

 

De acordo com estudo publicado pelo Jornal Oficial da Academia Americana de Pediatria, 14% das mortes inesperadas de recém-nascidos acontecem de sufocamento, sendo 69% desse resultado uma consequência do “soft bedding”, termo utilizado para designar superfícies acolchoadas e muito macias sobre as quais o recém-nascido é colocado na hora de dormir.

 

“O período do sono de um bebê é um dos momentos em que mais devemos priorizar a segurança. Órgãos como a CDC (Centers for Desease Control and Prevention) e a American Academy of Pediatrics, aqui nos Estados Unidos, recomendam que o recém-nascido durma em uma superfície firme, sem nenhum acolchoamento”, explica Andreza.

 

Acessório terá de se adequar às novas regras de segurança nos EUA

A Comissão de Segurança dos Produtos de Consumo dos EUA (CPSC) aprovou uma lei federal para assegurar que fabricantes de produtos destinados ao sono infantil possuam um padrão de qualidade a fim de evitar mortes por sufocamento durante o uso em bebês com menos de 5 meses de idade.

 

A partir de meados de 2022, todos os produtos comercializados para o sono infantil deverão atender a um padrão federal de segurança. A nova forma visa eliminar os riscos de vida que as crianças sofrem ao utilizar produtos como redutores de berço ou kit berço. Não há, nos Estados Unidos, uma legislação vigente responsável por avaliar e certificar o que é ou não proibido em termos de segurança. A partir de 2022, o padrão exigirá que as superfícies possuam ângulos de 10 graus ou menos, incorporando o padrão voluntário desenvolvido pela ASMT International (F3118-17a, Especificação Padrão de Segurança do Consumidor para Produtos de Sono Inclinados infantis).

 

“Todos os produtos devem ser seguros para a criança dormir, e é possível tornar isso confortável sem superfícies excessivamente acolchoadas ou excesso de itens”, declara Andreza.

 

Sobre Andreza Cooper

Andreza Cooper é uma brasileira que vive há 12 anos em Los Angeles onde é especialista em cuidados de recém-nascidos.

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