Com a Pandemia novas marcas surgem e fazem sucesso em Santa Cruz do Capibaribe

Publicado por: Redação
27/10/2020 06:29 PM
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Com anos de atuação no Calçadão Moda em Santa Cruz do Capibaribe, Messias cria sua marca e passa a investir no comércio online por conta da pandemia

 

Manoel Messias foi descoberto pela TV Shopshow em 2015, numa das gravações no "Calçadão da Moda" em Santa Cruz do Capibaribe. Ele vendia lingerie para terceiros. Tinha um sonho, ter sua própria marca e vender seus produtos. Não deu outra, a Pandemia deu o empurrão que faltava e  o "obrigou" a colocar o projeto em dia. Com o verão chegando, buscou os melhores tecidos, uma excelente modelagem e desenvolveu modelos de regatinhas de altissma qualidade. Registrou sua marca e botou sua mercadoria no mundo, hoje vende pela Internet. " Nelson, com essa pandemia descobri que vendendo de casa, não pago taxas, nao tenho que madrugar nos boxes e não corro risco e o melhor disso é que meu público aumentou graças a Deus" afirmou o fabricante.

 

Alguns dos produtos da Beenz nas melhores vitrines do país

 

Só em agosto desse ano, o comércio eletrônico brasileiro faturou R$41,92 bilhões, de acordo com uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

 

A pandemia fez com que os brasileiros investissem ainda mais no comércio eletrônico. Segundo uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o comércio eletrônico brasileiro faturou R$41,92 bilhões em agosto. O número é resultado do faturamento somado desde janeiro de 2020. Se comparado com os oito primeiros meses de 2019, o crescimento do mercado de vendas online no Brasil nesse período foi de 56,8%.

 

A Empresaria Dilma Leal, fechou sua loja no Polo Caruaru e migrou para vendas online desde 2013

Seja pela comodidade ou por precaução, muitos revendedores, sacoleiros e lojistas estão trocando, as cansativas e arriscadas viagens de excursão para Santa Cruz do Capibaribe e região, decidindo por fazerem suas compras sem sair de casa. Muitos ônibus foram transformados em transportadoras. Eles estacionam nestas cidades, os fabricantes então, despacham suas encomendas para diversas cidades do país. Isso fez com que os confeccionistas repensassem sua ações e reinvestissem mais na internet ampliando o mercado, e mesmo marcas consagradas do agreste de Pernambuco, com o mesmo olhar,  tiveram que se adaptar ao novo momento e criaram ou renovaram suas próprias lojas online para não ficar de fora do bolo. Quando esses centros de compras foram pensados, a internet nem existia. Hoje o quadro é bem diferente.

 

Os aplicativos de mensagens móveis já estavam ganhando terreno antes da pandemia, mas as regras para ficar em casa aceleraram sua adoção em todo o mundo. O engajamento diminuiu desde o início deste ano, mas muitos novos usuários permanecerão, aumentando a base global de usuários mensais.

 

De acordo com nossa última previsão, haverá 2,77 bilhões de usuários de aplicativos de mensagens móveis mensais em todo o mundo em 2020. Anteriormente, esperávamos que o número de usuários de aplicativos de mensagens móveis no mundo chegasse a 2,70 bilhões, o que significa que a pandemia ajudará a adicionar cerca de 70 milhões de novos usuários mensais ano.

 

"Eu já vislumbrava essa tendência, até propus  a alguns dirigentes locais, a modernização desses equipamentos, transformando cada box ou loja em "negócios virtuais", dotados de computadores e Internet Banda Larga. Algo como um gigante Market Place, um Hub  com suporte de Marketing Digital, Estúdio de Fotos e Vídeos, cursos, treinamentos reciclando os confecionistas. Mas fui voto vencido. Ainda insisti em levar internet de ponta para os feirantes do Calçadão da Moda, mas sem sucesso e não é dificil saber porque.. "Isso faz parte dos nossos planos", disse um certo dirigente. Esse é o grande problema de enxergar verticalmente. O fato é que, a tecnologia anda rápido e não dorme. Com os novos dispostivos móveis cada vez mais sofisticados, plataformas de mensagens (whatsapp, instagram etc.), redes sociais, novos formatos de pagamentos e canais de vídeos, a migração de feirantes e consumidores para o universo online foi só uma questão de tempo. O analfabetismo digital está ficando no passado e quem não se atualizar, será atropelado pelo mundo digital. Imagine então o que acontecerá com a chegada do 5G? Definitivamente vender em feiras, não fará mais o menor sentido, mesmo porque, o publico já está migrando para o mundo virtual com milhares de opções de compras, com as mercadorias chegando na porta, antes inacessivel. Adeus feiras, te vejo na Net". Afirma Mike Nelson, consultor digital, criador, produtor e apresentador da TVSHOPSHOW.com

 

Robson Santos

Editor e Gestor de Tecnologia da Informação

 

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