Conheça os vilões comuns da saúde feminina

Publicado por: Redação
21/10/2021 10:30 AM
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Cortesia Pexels/iStock
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Check-up ginecológico pode evitar doenças recorrentes no universo feminino

 

Responsável por grande parte das consultas aos ginecologistas, as vulvovaginites – inflamação ou infecção da vulva e da vagina – são as causas mais comuns de problemas ginecológicos em mulheres sexualmente ativas¹ e causam sintomas incômodos como corrimento vaginal, vermelhidão, inchaço e ardor. Provocadas por micro-organismos como fungos, bactérias e protozoários, a de maior incidência é a vaginose bacteriana, acometendo 45% das mulheres; seguida pela candidíase vulvovaginal que atinge 25% e da tricomoníase 20%².


Reações alérgicas, baixa imunidade ou ação hormonal também contribuem para a ocorrência desse mal, mas como evitar ou, ao menos, atenuá-lo?

 

Para a ginecologista Lilian de Paiva Rodrigues Hsu, ginecologista e professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a informação é a melhor forma de prevenir as doenças ginecológicas em mulheres de todas as faixas etárias. “O ideal é mulheres frequentem ginecologistas pelo menos uma vez ao ano. É uma oportunidade em que além de avaliação clínica e realização de  alguns exames de rotina, a mulher receberá orientações sobre planejamento familiar e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Porém, essa periodicidade é indicada para mulheres saudáveis sem qualquer queixa. Caso ocorra qualquer sinal de irregularidade entre uma consulta e outra, essa periodicidade pode ser alterada”, explica a especialista.

 

Descubra por faixa etária quais exames recomendados para você:

Da primeira menstruação até os 30 anos

  • Ultrassom das mamas: detecta lesões, cistos, nódulos e tumores nas mamas de mulheres mais jovens.
  • Ultrassom Pélvico: exame avalia útero e ovários.
  • Papanicolau: indicado para a prevenção do câncer do colo de útero. 
  • Colposcopiaindicado para detectar a presença de lesões na vagina ou colo do útero quando há alteração no Papanicolau.
  • Vulvoscopia: diagnostica as doenças vulvovaginais, pode ser realizado por meio do exame clínico ou laboratorial.
  • Exames de sangue: para prevenir doenças como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos e da tireoide é indicado uma avaliação clínica dos níveis de glicose.
  • Colesterol e triglicerídeos, função renal e hormônios tireoidianos.

Dos 30 aos 40 anos – mantém o mesmo check-up da faixa etária anterior, com o acréscimo de um exame mais especifico para mama

  • Mamografia: exame para detecção de câncer de mama.
  • Ultrassom das mamas: detecta lesões, cistos, nódulos e tumores nas mamas de mulheres mais jovens.
  • Ultrassom Pélvico: exame avalia útero ovários.
  • Papanicolau: indicado para a prevenção do câncer do colo de útero. 
  • Colposcopiaindicado para detectar a presença de lesões na vagina ou colo do útero quando há alteração no Papanicolau.
  • Vulvoscopia: diagnostica as doenças vulvovaginais, pode ser realizado por meio do exame clínico ou laboratorial.
  • Exames de sangue: para prevenir doenças como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos e da tireoide é indicado uma avaliação clínica dos níveis de glicose.

 

Dos 40 aos 50 anos – nesta fase há também uma preocupação com doenças ósseas e hormonais, como a menopausa.

  • Mamografia: exame para detecção de câncer de mama.
  • Ultrassom das mamas: detecta lesões, cistos, nódulos e tumores nas mamas de mulheres mais jovens.
  • Ultrassom Pélvico: exame avalia útero ovários.
  • Papanicolau: indicado para a prevenção do câncer do colo de útero. 
  • Colposcopiaindicado para detectar a presença de lesões na vagina ou colo do útero quando há alteração no Papanicolau.
  • Vulvoscopia: diagnostica as doenças vulvovaginais, pode ser realizado por meio do exame clínico ou laboratorial.
  • Exames de sangue: para prevenir doenças como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos e da tireoide é indicado uma avaliação clínica dos níveis de glicose.
  • Testes hormonais: sugerido para mulheres estão no processo prévio à menopausa

 

Dos 50 anos em diante é preciso além do cuidado ginecológico, também com colesterol, diabetes e doenças ósseas

  • Mamografia: exame para detecção de câncer de mama.
  • Ultrassom das mamas: detecta lesões, cistos, nódulos e tumores nas mamas de mulheres mais jovens.
  • Ultrassom Pélvico: exame avalia útero ovários.
  • Papanicolau: indicado para a prevenção do câncer do colo de útero. 
  • Colposcopiaindicado para detectar a presença de lesões na vagina ou colo do útero quando há alteração no Papanicolau.
  • Vulvoscopia: diagnostica as doenças vulvovaginais, pode ser realizado por meio do exame clínico ou laboratorial.
  • Exames de sangue: para prevenir doenças como colesterol e diabetes, hipertensão, problemas cardíacos e da tireoide é indicado uma avaliação clínica dos níveis de glicose.
  • Testes hormonais: sugerido para mulheres estão no processo prévio à menopausa
  • Densitometria óssea: o ginecologista pode fazer a sugestão, mas é preciso buscar um especialista, reumatologista, para fazer investigar e tratar a doença.
  •  

“Visitas periódicas ao ginecologista diminuem a probabilidade de doenças simples, como infecções, causarem condições como infertilidade, partos prematuros ou contrair outras doenças sexualmente transmissíveis. Hoje, existem no mercado tratamentos variados para as infecções vaginais, que variam de tratamentos de 7 à  14 dias – à base de Miconazol e o Tinidazol –, a dose única, com princípio ativo Butoconazol, que restabelece a flora vaginal em curto prazo. Procure orientação médica para diagnóstico e tratamento correto da doença”, finaliza a especialista.

 

Sobre Mantecorp Farmasa

 

A Mantecorp se consolidou entre as marcas líderes do mercado farmacêutico brasileiro e detém abaixo do seu guarda-chuva um portfólio diversificado de produtos e apresentações em dois segmentos – Cuidados Básicos, com Mantecorp Farmasa, e Dermocosméticos, com Mantecorp Skincare.

 

Referência consultada:

1.Feuerschuette OHM, et al. Candidíase vaginal recorrente: manejo clínico. Feminina. 2010;38(2):31-6.

 

2.http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7651/vulvovaginite.htm (acessado em maio de 2019)

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