Linfoma não-Hodgkin: entendendo esse tipo de câncer do sistema linfático

Publicado por: Redação
21/07/2023 03:24 PM
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Cortesia Editorial Pixabay/iStock
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 O linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, uma parte importante do sistema imunológico do corpo.

 

Diferente do linfoma de Hodgkin, o linfoma não-Hodgkin que tem afetado milhares de pessoas, entre os quais, recentemente, o cantor Jorge Aragão, é caracterizado pelo crescimento desordenado das células linfáticas, o que pode levar à formação de tumores em diferentes partes do corpo. Neste artigo, vamos explorar os principais aspectos desse tipo de câncer, incluindo causas, sintomas, diagnóstico e opções de tratamento.

 

Causas: As causas exatas do linfoma não-Hodgkin ainda não são totalmente compreendidas. Sabe-se que esse tipo de câncer ocorre devido a exames genéticos nas células do sistema linfático, fazendo com que elas se multipliquem de forma descontrolada. Alguns fatores de risco foram identificados, como a idade avançada, história de toxicidade viral, história familiar de linfoma, imunodeficiências e exposição a certos agentes químicos ( agrotóxicos, inseticidas e outros tipos de defensivos).

 

Sintomas: Os sintomas do linfoma não-Hodgkin podem variar de acordo com o local do tumor e o estágio da doença. Alguns dos sintomas mais comuns incluem aumentos nos gânglios linfáticos, principalmente na região do pescoço, virilha e axilas. Outros sintomas podem incluir febre recorrente, suores noturnos, perda de peso inexplicada, fadiga, dor no corpo, aumento do volume do tórax e do abdômen, tosse persistente e falta de ar.

 

Diagnóstico: O diagnóstico do linfoma não-Hodgkin envolve uma série de testes e procedimentos. Inicialmente, o médico fará uma avaliação clínica e física, analisando os sintomas do paciente e examinando os gânglios linfáticos inchados. Em seguida, poderão ser solicitados exames de imagem, como radiografias, tomografias ou ressonâncias magnéticas, para identificar a localização e o tamanho dos tumores. A confirmação do diagnóstico geralmente é obtida por meio de uma biópsia, na qual uma pequena amostra do tecido afetado é retirada para análise laboratorial.

 

Tratamento: O tratamento do linfoma não-Hodgkin pode variar de acordo com o tipo e estágio da doença, bem como com as características do paciente. As opções de tratamento mais comuns incluem a quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapia-alvo. Em alguns casos, pode ser necessária a combinação de diferentes modalidades de tratamento. O objetivo do tratamento é controlar a doença, reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

 

Segundo o Dr. Vinicius Tomazini, hematologista da Clínica CTO Centro de Tratamentos Oncológico em Ribeirão Preto - SP, "Um ponto importante é ter o conhecimento que existem vários subtipos de linfomas não-Hodgkin e isso implica em diferenças de prognósticos e de tratamentos para cada subtipo. Na última década tivemos um grande avanço de novas terapias que melhoraram a resposta terapêutica e a qualidade de vida dos pacientes. E um recado sempre muito valioso: identificar a doença o mais cedo possível."

 

Por fim o linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer do sistema linfático que requer cuidados médicos especializados para um diagnóstico e tratamento adequado. É fundamental estar atento aos sintomas e buscar ajuda médica assim que possível. Com os avanços na área da oncologia, há cada vez mais opções de tratamentos disponíveis, oferecendo esperança e melhores resultados para os pacientes com linfoma não-Hodgkin

 

 

Artigo pensado, pesquisado e publicado por:

Mike Nelson

Conteúdista da The Mobile Television Network

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